sábado, 5 de março de 2011

VIRTUDES

Para início de conversa, em um sentido ético, virtude nos remete à qualidades positivas do indivíduo no que tange seus atos e pensamentos para si e para os demais. Virtude designa formas impares de disposição para o bem; a quem diga que as virtudes não podem ser ensinadas, enquanto outros – como é o caso de Aristóteles – apontam a possibilidade de adquiri-las com a força do hábito.

Na Antiguidade e durante o período medieval, um quadro de valores definia as virtudes e também os seu avesso, os vícios. É neste último período que a relação do homem com Deus passa a ter força e poder sobre os mesmos quanto ao certo e errado. Para Tomás de Aquino, o grande teórico da cristandade, as virtudes teologais (fé, esperança e caridade) se distinguem das outras virtudes por terem caráter sobrenatural, não derivam forças da natureza, mas da divindade. As virtudes cardeais (justiça, temperança, prudência e coragem), por sua vez, derivam da natureza e pertencem a todos.

Os vícios, em seu excesso, foram catalogados e divididos por Aristóteles durante seus estudos em “Ética e Nicômano – livros III e IV”, além das virtudes:


VIRTUDES
VÍCIO POR EXCESSO
VÍCIO POR FALTA
Coragem
Temeridade
Covardia
Temperança
Libertinagem
Insensibilidade
Liberalidade
Esbanjamento
Avareza
Magnificência
Vulgaridade
Mesquinhez
Magnanimidade
Pretensão
Humildade indébita
Prudência
Ambição
Moleza
Gentileza
Irascibilidade
Indiferença
Veracidade
Orgulho
Descrédito próprio
Agudeza de espírito
Zombaria
Rusticidade
Amizade
Condescendência
Enfado
Justa indignação
Inveja
Malevolência


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