terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O estudo de Sócrates sobre a ética: uma breve observação

Diante do assunto abordado, temos a nítida compreensão de que ética, enquanto caráter, significa a convicção pessoal de cada um no que diz respeito à virtude e aos vícios que o homem é capaz de praticar. Nesse sentido, no livro O que é ética - de Álvaro Valls - traz a seguinte concepção de Sócrates:

“Sócrates (...) a sua ética (...) não se baseava simplesmente nos costumes do povo e dos ancestrais, assim como as leis exteriores, mas, sim, na convicção pessoal, adquirida através de um processo de consulta ao seu ‘demônio interior’ (como ele dizia), na tentativa de compreender a justiça das leis”.

Sócrates incomodava os atenienses ao indagar sobre a origem e a essência das virtudes que acreditavam praticar ao seguirem os costumes. Questionava como e por que os gregos sabiam que uma conduta era boa ou má, virtuosa ou repleta de vícios; dizia que a alma é a consciência e a personalidade intelectual e moral. Portanto, os verdadeiros valores são aqueles ligados aos da ala, que são o conhecimento ou a ciência.

Sendo assim, só pode ser considerado um sujeito ético aquele que tem discernimento; sabe definir o que as coisas são e descobre a sua essência; conhece as causas e os fins das suas atitudes. Por isso, podemos dizer que Sócrates é o fundador da ética ou filosofia moral, pois deixa claro em que sentido devem caminhar os valores e as obrigações morais.

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