domingo, 6 de março de 2011

O CARNAVAL E A QUARESMA

A todo instante sentimos a necessidade de curtir momentos alegres, divertidos, felizes tornando-a essencial para a nossa existência. É sobre isso que iremos retratar agora, em foco: o carnaval. Não podemos deixar de lado o período seguinte: a quaresma. Assim, traremos aqui o embate dessas duas comemorações nacionais no que reflete “a virtude e o profano, uma íntima relação e batalha”.

O carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma. Embora centrado no disfarce, na música, na dança e em gestos, a folia apresenta características distintas nas cidades em que se popularizou. O termo carnaval é de origem incerta, embora seja encontrada já no latim medieval, como carnem levare ou carnelevarium, palavra dos séculos XI e XII, que significava a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, no passado, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne.

Não se tem dados certos da sua origem, contudo há muitas histórias de seu início em Roma: na Grécia, o rei Momo (Dionísio, ou Baco – patrono do vinho e do seu cultivo – representavam-no como uma figura humana, só que de chifres, barbas e pés de bode, com um olhar invariavelmente embriagado) era um deus bastardo para os pagãos que festejavam o sucesso das colheitas, comemorando-se com alegria em meio à muita bebida e alimentos. No Brasil, o primeiro carnaval surgiu em 1641, promovido pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides em homenagem ao rei Dom João VI, restaurador do trono de Portugal. Hoje, é uma das manifestações mais populares do país e festejadas em todo o território nacional.

Já a quaresma tem seu início na quarta-feira de cinzas e seu término ocorre na quinta-feira santa, marcado por quarenta dias de penitência e meditação religiosa, por meio da prática da penitência, da caridade e da oração. Segundo a bíblia, refere-se ao momento de preparação espiritual para a acolhida do Cristo vivo, ressuscitado no Domingo de Páscoa. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa penitência. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.

Então, conclui-se que vivenciamos dias com teorias totalmente diferenciadas. Devemos estar abertos para as questões religiosas e éticas durante o carnaval, que constitui momentos de extravagâncias tanto carnais quanto emocionais (beber exageradamente, imprudências nas relações a dois, gastos desnecessários, etc). Devemos equilibrar a diversão com o que nos faz seres moralmente educados e íntegros. Isso possibilita aproveitar o carnaval sem se prejudicar fisicamente nem moralmente diante dos demais indivíduos da sociedade que os cercam.

Modernidade e Virtudes

A mudança de valores

Nos dias atuais, convivemos com uma multiplicidade de valores, alguns deles contraditórios. De um lado, observa-se o fortalecimento de virtudes coletivas, como a justa indignação diante das desigualdades sociais, o desenvolvimento da solidariedade, a luta por justiça e paz, a busca pelo equilíbrio ambiental e pela preservação da natureza. De outro, vemos que o individualismo e o hedonismo se manifestam cada vez mais na vida social pelo culto ao corpo, pelo consumismo e pela busca do prazer imediato em detrimento da disciplina e do sacrifício.

Hoje, a formação de pessoas não é mais tarefa atribuída principalmente à família. A escola e a Igreja, que já desempenharam esse papel anteriormente, também parecem estar perdendo sua importância como espaços de construção de valores. Novas formas de convivência social funcionam como locais de troca de informações e de modelos de comportamento, como o ambientes, prevalecem éticas de grupo que geralmente se sobrepõem à ética individual, refletindo-se nas opções por atitudes certas ou erradas, que variam conforme o contexto.

Comportamentos pautados por ambição e carreirismo profissional parecem ser adequados à fase atual do sistema capitalista existente não só no Brasil, mas também na maior parte das sociedades contemporâneas. A modernização da sociedade brasileira trouxe, portanto, como subproduto das mudanças ocorridas, a diversificação dos valores éticos, morais e comportamentais, caracterizando-se pela nova conceituação do que é virtude e do que é vício.

As 7 virtudes e os 7 pecados capitais

Você já procurou saber quais são? Já se identificou com alguma virtude ou pecado? Você já apontou para alguém e a relacionou com algum pecado, mesmo de brincadeira? Bom, é impossível ficar sabendo sobre esse assunto e não desencadear aparências e distâncias de nós mesmos ou dos outros para cada um desses pontos. Abaixo se apresenta a tabela com cada uma das virtudes determinadas pela Igreja e seus respectivos pecados capitais, por assim dizer:


VIRTUDES
PECADOS
Generosidade
Avareza
Diligência
Preguiça
Temperança
Gula
Humildade
Orgulho
Caridade
Inveja
Castidade
Luxúria
Mansidão/Paciência
Ira


A Igreja Católica, em especial, implica no modo de como devemos agir seguindo o princípio de ordem (organização social), agradecimento (seguindo os ensinamentos religiosos para uma vida melhor com o próximo e consigo mesmo) e principalmente a fé (amor a Deus). Adotando os estudos bíblicos, as virtudes (atos virtuosos) agem de maneira eficaz no que tange a praticidade do bem evitando assim o mal; nós as recebemos na hora do batismo, e caso venhamos a cometer pecados a confissão serve como perdão divino e recupera a pureza humana juntamente com as virtudes repreendidas.


Com isso, é possível compreender que a Igreja pratica não somente sermões religiosos de adoração a Deus, mas também como determinadora de comportamento ético e moral. Seus preceitos seguem desde o instante do batismo (receber as graças do Senhor, e partem aos conhecimentos da família), catecismo, leituras bíblicas e conferências religiosas. Acreditamos que, cabe a cada um buscar entender melhor e, pelo menos, adquirir suas virtudes melhorando as demais evitando entregar-se aos vícios (pecados).

sábado, 5 de março de 2011

VIRTUDES

Para início de conversa, em um sentido ético, virtude nos remete à qualidades positivas do indivíduo no que tange seus atos e pensamentos para si e para os demais. Virtude designa formas impares de disposição para o bem; a quem diga que as virtudes não podem ser ensinadas, enquanto outros – como é o caso de Aristóteles – apontam a possibilidade de adquiri-las com a força do hábito.

Na Antiguidade e durante o período medieval, um quadro de valores definia as virtudes e também os seu avesso, os vícios. É neste último período que a relação do homem com Deus passa a ter força e poder sobre os mesmos quanto ao certo e errado. Para Tomás de Aquino, o grande teórico da cristandade, as virtudes teologais (fé, esperança e caridade) se distinguem das outras virtudes por terem caráter sobrenatural, não derivam forças da natureza, mas da divindade. As virtudes cardeais (justiça, temperança, prudência e coragem), por sua vez, derivam da natureza e pertencem a todos.

Os vícios, em seu excesso, foram catalogados e divididos por Aristóteles durante seus estudos em “Ética e Nicômano – livros III e IV”, além das virtudes:


VIRTUDES
VÍCIO POR EXCESSO
VÍCIO POR FALTA
Coragem
Temeridade
Covardia
Temperança
Libertinagem
Insensibilidade
Liberalidade
Esbanjamento
Avareza
Magnificência
Vulgaridade
Mesquinhez
Magnanimidade
Pretensão
Humildade indébita
Prudência
Ambição
Moleza
Gentileza
Irascibilidade
Indiferença
Veracidade
Orgulho
Descrédito próprio
Agudeza de espírito
Zombaria
Rusticidade
Amizade
Condescendência
Enfado
Justa indignação
Inveja
Malevolência


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

LEITURA COMPLEMENTAR II

Tempo de Porcaria

“... está sendo disseminada no Brasil a cultura do lixo, também conhecida como cultura trash. Nela, o quente é curtir filmes vagabundos, ouvir música cretina, ingerir comida ruim (...), mas por diversão. Na lixo cultura, é de bom-tom falar mal da ecologia, dos que malham o corpo e dos politicamente corretos. A cultura lixosa já conta com adeptos capazes de fazer com que seus ídolos ganhem dinheiro com isso. Dois dos músicos pop brasileiros mais bem-sucedidos do momento compõem música ruim de propósito. Um é o grupo Mamonas Assassinas, cujo principal sucesso conta a história de um português que participa de uma sessão de sexo grupal com a mulher. Com um mês de lançamento, o disco chegou a 120.000 cópias, mais do que Chico Buarque, Gal Costa ou Milton Nascimento costumam vender com seus discos. Outro cantor, Falcão, responsável por uma versão de ‘Eu não sou cachorro não’, de Waldick Soriano, para o inglês, com o título I’m not a dog no, também ganhou disco de ouro - mais de 100.000 cópias vendidas. (...) A cultura do lixo não está aí para enriquecer espíritos, enaltecer o belo ou denunciar mazelas sociais. Ela faz o elogio da bobagem, da burrice e da cretinice. E tem como objetivo tornar mais explícitos a boçalidade, a idiotice e o grotesco que estão em volta.”

(Tempo de porcaria. Veja. São Paulo. v. 38. p. 102-104, 20 set. 1995)


A partir da análise da cultura do lixo, ou cultura trash, cite-nos alguns exemplos de músicas e/ou qualquer outro meio midiático que demonstre o interesse do(s) artista(s) para com a diversão, sem preocupação com a situação real da sociedade. Esperamos ansiosamente a sua colaboração para enriquecer o nosso conhecimento, e, também dos demais internautas.

O estudo de Sócrates sobre a ética: uma breve observação

Diante do assunto abordado, temos a nítida compreensão de que ética, enquanto caráter, significa a convicção pessoal de cada um no que diz respeito à virtude e aos vícios que o homem é capaz de praticar. Nesse sentido, no livro O que é ética - de Álvaro Valls - traz a seguinte concepção de Sócrates:

“Sócrates (...) a sua ética (...) não se baseava simplesmente nos costumes do povo e dos ancestrais, assim como as leis exteriores, mas, sim, na convicção pessoal, adquirida através de um processo de consulta ao seu ‘demônio interior’ (como ele dizia), na tentativa de compreender a justiça das leis”.

Sócrates incomodava os atenienses ao indagar sobre a origem e a essência das virtudes que acreditavam praticar ao seguirem os costumes. Questionava como e por que os gregos sabiam que uma conduta era boa ou má, virtuosa ou repleta de vícios; dizia que a alma é a consciência e a personalidade intelectual e moral. Portanto, os verdadeiros valores são aqueles ligados aos da ala, que são o conhecimento ou a ciência.

Sendo assim, só pode ser considerado um sujeito ético aquele que tem discernimento; sabe definir o que as coisas são e descobre a sua essência; conhece as causas e os fins das suas atitudes. Por isso, podemos dizer que Sócrates é o fundador da ética ou filosofia moral, pois deixa claro em que sentido devem caminhar os valores e as obrigações morais.

ÉTICA

Embora moral e ética possuam ser tomadas como sinônimos, no geral expressam conceitos bastante diferentes. A moral é entendida como um conjunto de regras a respeito do bem e do mal, do justo e do injusto. A ética é entendida como filosofia moral, isto é, como uma reflexão sobre os valores morais. Ética é a ciência da conduta. É a parte da filosofia que reflete sobre os conceitos e os princípios que fundamentam a vida moral.


Nesse sentido, é imprescindível que nas relações dos homens existam normas que norteiem o seu comportamento. De acordo com as normas estabelecidas, aprendemos a agir desta ou daquela maneira.Toda cultura estabelece uma moral, isto é, valores referentes ao que é bom e ao que é mau para todos os membros do grupo.

Contudo, ela não se limita a reproduzir os valores herdados de tradição. À medida que o homem desenvolve o seu espírito crítico, especialmente na adolescência, a tendência é questionar os valores herdados. A moral é um conjunto de normas que determina o comportamento dos homens. Entretanto, através da consciência e da liberdade, Eça pode ou não ser aceita.

É a hora exata para um vídeo! Não acham?

Do que as pessoas são capazes para serem BELAS?

Após séculos de convivência com a ditadura da moda, a cada ano que se passa nota-se as freqüentes lutas das mulheres, na sua grande maioria, para obterem o corpo desejado. São inúmeros os casos de pessoas que optam por cirurgias plásticas, seja elas para retirar gordura localizada ou colocar silicone no local que achar mais conveniente para si, gastam fortunas com pequenos detalhes que a incomodam tanto.

 
Casos de doenças como anorexia e bulimia vem transformando as pessoas em vítimas dos padrões da moda: o almejo pelo corpo esbelto. No Brasil, assim como em outros países, a nova obsessão das mulheres é ter curvas mais modeladas, seios maiores; são novos ‘números’ que aproximem a sua aparência com as artistas de sucesso do novo séculos: Camila Pitanga, Beyoncé, Jennifer Lopez, Juliana Paes, entre outras.


Mas isso não quer dizer que os homens estão por fora dessa competição contra si mesmo para alcançar o corpo perfeito; aderiram os métodos cirúrgicos , além da academia e suplementos alimentares, como seus novos aliados mais práticos e rápidos, por assim dizer.

Achamos um site bastante interessante que fala desses assuntos de forma clara e sucinta. Visitem e aprofundem seus conhecimentos: Joana Vilhena de Novaes - Doenças da Beleza

O MITO DE NARCISO


Narciso era um belo rapaz, filho do deus so rio Céfiso e da ninfa Liríope. Por acasião de seu nascimento, seus pais consultaram o oráculo Tirésias para saber qual seria o destino do menino. A resposta foi que ele teria uma longa vida, se nunca visse a própria face.

Muitas moças e ninfas apaixonaram-se por Narciso, quando ele chegou à idade adulta. Porém, o belo jovem não se interessava por nenhuma delas. A ninfa Eco, uma das mais apaixonadas, não se conformou com a indiferença de Narciso e afastou-se amargurada para um lugar deserto, onde definhou até que somente restaram dela os gemidos. As moças desprezadas pediram aos deuses para vingá-las.

Nêmesis apiedou-se delas e induziu Narciso, depois de uma caçada num dia muito quente, a debruçar-se numa fonte para beber água. Descuidando-se de tudo o mais, ele permaneceu imóvel na contemplação ininterrupta de sua face refletida ao qual apaixonou-se inteiramente (fisicamente), e assim morreu. No próprio Hades, ele tentava ver nas águas do Estige as feições pelas quais se apaixonara.

ESTÉTICA

A estética é um ramo da filosofia que demonstra preocupação com questões ligadas geralmente, à arte, com o belo, o feio, os gostos, os estilos e também as teorias de percepção e criação artísticas.

Na obra Temas de Filosofia, de Maria Lúcia de Arruda e Maria Helena Pires Martins, elas fazem referência a estética da seguinte maneira: “Do ponto de vista estritamente filosófico, a estética estuda racionalmente o belo e o sentimento que este desperta nas pessoas”. Assim, percebemos que a estética está diretamente ligada à beleza.

A palavra estética vem do grego aisthesis, cujo seu significado é “faculdade do sentir”, é o que você percebe e compreende através dos sentidos. Esses sentimentos, muitas vezes nos fazem avaliar obras, objetos ou até mesmo a pessoa humana, levando a avaliar sob alguns critérios que na maioria das vezes é definido em belo e feio.

MENSAGEM SUBLIMINAR PARA CRIANÇAS

A idéia do corpo perfeito

E quem disse que as crianças não recebem mensagens subliminares de desenhos e brinquedos? Se pararmos para analisar, notamos uma infinidade de idéias transmitidas pelos brinquedos, sendo assim para facilitar a sua compreensão e focar no assunto em questão utilizaremos alguns dos nomes de brinquedos e desenhos famosos:

 
As meninas: Diariamente as meninas crescem com o sentido de poderem ser parecidas, ou até mesmo iguais, às bonecas Barbie’s; corpo esbelto, cabelos perfeitos, roupas elegantes, maquiagens exuberantes, etc; a Barbie virou sinônimo de beleza e elegância; em 2009 ela completou 50 anos, com uma festa glamorosa contando com a presença de muitas famosas que aparentam seguir os padrões da boneca. Essa mesma concepção de roupas e maquiagens, além das diversas viagens, encontra-se nos filmes de desenhos da Polly Pocket que ganhou uma maior dimensão após as vendas das bonequinhas que são acompanhadas por várias roupas e acessórios e/ou vendidas com parques de diversões baseados em seus filmes.


Os meninos: Lutar contra o mal, defender a sua cidade e o mundo, mas proteger a sua identidade... Essas e outras são características marcantes dos super-heróis que ao adquirirem poderes (em outros casos já nascem com eles) tornam-se homens fortes e hábeis, o corpo torna-se mais delineado com grandes músculos, a exemplos disso temos: o Homem-Aranha, Superman e, ainda, o famoso Max  Steel. Todos os meninos adoram imitar os seus heróis enquanto brincam e, ao crescerem, tentam manter a idéia do físico escultural para mostrar-se superior aos demais - mais tarde, para agradar as garotas.

Assim, temos que não só na adolescência ou na fase adulta constrói-se o desejo por ser “belo”, tudo começa desde pequenos. As crianças já são alvos fáceis da ditadura da moda, principalmente as meninas. Daremos agora espaço a vocês, queridos philos e leitores anônimos para nos passarem as vossas idéias sobre este assunto e discutirmos mais expondo seus pontos mais importantes.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CORPO

Durante muitos séculos, os seres humanos estiveram, e ainda estão, presos à ideologia da busca do físico perfeito, sendo influenciados de tal forma pela mídia em relação ao mercado consumidor-materialista. A primeira idéia de corporeidade é marcada a partir do histórico dos guerreiros greco-romanos apresentando-se com um físico impecável - músculos definidos e grande força - para representar e assegurar o poder de seu país pela força braçal. 
Com isso, Darwin contribuiu para o estudo do corpo, demonstrando que o mesmo é produto de uma evolução biológica, marcado pelo contexto geográfico e histórico. O capitalismo, através da Revolução Industrial, renegou o corpo à condição de máquina. Partindo desse sobreposto, nasce a filosofia marxista, na defesa do ser humano não mais como um objeto, mas como um cidadão que deveria se impor diante da tamanha opressão.
Sendo assim, o sistema capitalista mercadológico visa o físico ideal no que tange aos seus padrões de moda, implicando na vida dos demais. A supervalorização do corpo, padroniza àquilo que é considerado como “belo ou feio”, levando a perda da identidade dos indivíduos.

POEMAS

Por: Maria Aucilania (uma das nossas colaboradoras)

AMOR

Inconfundível,
Incomparável,
Incontrolável,
Inacreditável,
Indispensável,
Indiscutível,
Inseparável,
Inesperável e
Inexplicável.

________

QUANDO O AMOR EXISTE

 
Quando o amor existe
Não tem como ficar triste
Não há para que sofrer
Não precisa ter medo de viver...

Quando o amor existe
Tudo em você se transforma
E você se sente mais a vontade
Para viver a verdadeira realidade...

Quando o amor existe
A paixão se conquista
O coração se revela
Os olhos se alegram
A vida se refaz
E assim aos poucos tentamos fazer tudo que se é capaz...

A afetividade: paixão, amor e amizade (parte II)

AMIZADE

Será que quando chamamos alguém de amigo estamos realmente falando de amizade ou a estamos confundindo com algum outro tipo de relação? Será isso amizade? Vejamos alguns tipos de relações as quais às vezes damos o nome de amizade, nem sempre com a devida propriedade.  

Em primeiro lugar, chamamos de amigos os meros conhecidos, pessoas com quem mantemos boas relações, sim, mas com quem não dividimos nossos segredos nem nossos desejos mais profundos. A relação acaba sendo superficial, sem confiança mútua, base da verdadeira amizade. 


Outras vezes, consideramos amigos aqueles que participam do mesmo grupo ideológico, que partilham as mesmas ideias que nós. Nesse caso, podemos muito claramente separar os amigos(que apoiam essas ideias) dos adversários(que combatem ou são contra as ideias do nosso grupo). Usamos, ainda, a palavra “amigo” para um terceiro grupo de pessoas: aquelas que, por sua posição social, profissional ou econômica, nos são úteis e ajudam a “dar um jeitinho” nos nossos problemas. Esse é o tipo de “amigo” muito comum nos negócios e na política.

Há, por fim, aquelas pessoas com quem estabelecemos uma relação de amizade baseada na simpatia, isto é, na compreensão dos sentimentos dos outros e nas afinidades pessoais. São as pessoas que nos compreendem, apesar de nem sempre concordarem conosco. Esses são os verdadeiros amigos, em que depositamos confiança e a quem dedicamos afeto.

* Sintese TEMAS DE FILOSOFIA de MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA/MARIA HELENA PIRES MARTINS.     

A afetividade: paixão, amor e amizade (parte I)





    Na linguagem comum, quando dizemos que alguém é afetuoso, estamos nos referindo à expressão de emoções e sentimentos positivos como a bondade e a ternura, que costumam permear as relações entre parentes, amigos e amantes. É nesse sentido que falamos também em necessidade de afeto ou carência afetiva, decorrentes dos anseios humanos de sermos amados.
   
PAIXÃO

    Por que falar de amor e paixão? Não basta amar e viver a paixão? A resposta é não. Em qualquer idade, o amor, a paixão entre duas pessoas é algo maravilhoso, mas quanto mais conhecermos a estrutura desses sentimentos e das emoções que lhes são relacionadas, melhor poderemos vivê-los, tanto na adolescência quanto em outros momentos da vida. Entretanto, não nos apaixonamos em qualquer momento da vida. É preciso estarmos disponíveis, predispostos a nos apaixonar, a romper com o passado e a colocar em questão a nossa vida, buscando outras respostas. Por isso, apaixonamo-nos com maior facilidade durante a adolescência.
     
AMOR
 
    O amor, segundo o filósofo brasileiro contemporâneo Hilton Japiassú, é o sentimento de inclinação ou atração que liga os seres humanos uns aos outros, a Deus e ao mundo, mas também o ser humano a si mesmo. Ás vezes, em continuação à paixão, ou independentemente dela, surge o amor. O amor é um sentimento de tranquilidade, de ternura, de reconhecimento das boas qualidades do outro e de aceitação de seu modo de ser, inclusive do que podemos considerar “defeitos”. Nesse sentido, o amor se assemelha à amizade e se distingue da simples atração física, do sexo impessoal, que não envolve afeto. Dura mais que a paixão, porque se desenvolve fora das situações extraordinárias, dentro dos limites da vida cotidiana. Esse é o seu espaço.

AMOR

O amor, às vezes é uma continuação da paixão, mas em outras vezes surge como que espontaneamente. Um olhar, uma palavra, um gesto, pode definir o que um sente pelo outro. Com o passar do tempo, vai surgindo algumas dúvidas em relação ao amor, pois: Quem sabe o que é o amor? Quais são as fases do amor? Quem nunca amou? E quem não quer um dia ser amado?Tem amor que dura para sempre? Mas será que somos capazes de responder essas perguntas e várias outras referentes a esse sentimento tão bonito, tão puro, de ternura e tranqüilidade? Ou será que temos que viver, aprender e saber conhecer a cada dia, um pouco do que seja o amor?


No entanto, não se sabe. Mas o importante é que cada um seja feliz, e viva em harmonia com as outras pessoas. Pois, talvez assim se possa descobrir os segredos que envolve o verdadeiro amor, isso é válido para àqueles que sofrem de amor platônico (amar alguém e não ser correspondido) ou paixão.


Também não se pode esquecer que existem vários tipos de amor. Segundo o filósofo brasileiro contemporâneo Hilton Japiassú, o amor, é o sentimento de inclinação ou atração que liga os seres humanos uns aos outros, a Deus e ao mundo, mas também o ser humano a si mesmo. Há, pois, variados tipos de amor, conforme o seu objeto: “o amor familiar (fraterno, filial, maternal, paternal); o amor à pátria, às grandes causas ou aos grandes princípios (como o amor a verdade ou a honestidade); o amor a Deus, também chamado de amor puro; o amor próprio, traduzido em sentimento de dignidade pessoal e respeito a si”.

Juventude e sexualidade. E agora?

Desde a infância temos a curiosidade em buscar o reconhecimento das diferenças entre os sexos e somos ensinados a agir de acordo com os comportamentos que se adéqüem ao gênero masculino ou feminino, além da pergunta célebre sobre “de onde vem os bebês”. Aos 10 anos, aproximadamente, aprendemos na escola o que são e para que servem os órgãos genitais (para muitos tratar desse assunto causa vergonha do próprio corpo, pois está entrando na puberdade). Mas é na adolescência que o assunto fica mais sério...Afinal, qual é a idade ideal para comentar sobre sexualidade? E quem deverá assumir o papel de instrutor?

Antes de mais nada é de suma importância considerar que, os jovens não deve-se ser privado de informações acerca de espaços para compreender o que é sexualidade. Também é do interesse de todos que esse assunto seja tratado de forma delicada e responsável, já que faz parte do desenvolvimento da natureza humana. A cautela ao discutir esse assunto remete na idade do indivíduo que começa a ter dúvidas e curiosidades sobre o tema em questão e, também, na abordagem da prevenção durante o ato sexual (suas causas e conseqüências; possíveis doenças sem os devidos cuidados e uma gravidez indesejável).

Sendo assim, acreditamos que a educação inicial sobre sexualidade deve partir de casa. Os pais necessitam estar presentes e atentos a essa etapa da vida de seus filhos, pois é na puberdade que a “curiosidade corpórea” aumenta, os jovens buscam testar suas novas capacidades e reações frente a sensações até então desconhecidas. A escola e outros meios sociais-comunicativos servem apenas como apoio aos pais, são uma espécie de auxílio para as dificuldades nas conversas francas e abertas dos mesmos com seus filhos.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

SEXUALIDADE

A todo momento o tema sexualidade é retratado como processo de reprodução sexual, seja ele sexual ou não, dentro do campo de estudo da ciência biológica e ,ainda, como uma ocasião de prazer - o momento sexual entre um casal - na qual foi condenado por muitos anos pela Igreja Católica por ato de heresia.emoções carnais , obtendo a satisfação de desejos corporais provocadas por estímulos de contato ou toque, podendo vir a gerar um vínculo mais afetivo: a geração de um novo ser, um filho. Ela é o que faz com que o homem tenha uma história.

A partir desse contexto, tem-se a idéia de que o estudo sexual, sujeitos à compreensão de psicofísico de aderir a estrutura de conduta, reflete na parceria de um casal para um momento íntimo na qual compartilham

Nessa mesma linha de reflexão, é interessante focar que os questionamentos do ato sexual, relacionam-se aos padrões éticos e morais. Como base essencial para a realização do projeto de personalização, e pelo princípio da vivência de uma sexualidade saudável, integradora das diferentes dimensões humanas e potenciadora da personalidade, da comunicação e do amor.


Desse modo, fica subtendido que cada pessoa é uma totalidade sexuada, única, com um modo próprio de viver, embora contextualizada em um tempo e espaço definido, abraçando ao padrão do positivo, belo, saúde, bem-estar e, é claro, a vida.